O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição que afeta milhares de pessoas no mundo, e o Brasil não é imune a essa realidade. Em 2023, mais de 100 mil brasileiros perderam suas vidas devido ao AVC, de acordo com dados do Portal da Transparência do Centro de Registro Civil (CRC). Esses números são alarmantes e nos obrigam a refletir sobre a importância da prevenção e do tratamento precoce dessa doença.

O AVC, também conhecido como derrame, é a segunda maior causa de morte em pessoas acima de 60 anos em todo o mundo. Isso significa que uma parcela significativa da população idosa está em risco. Para além das mortes, o AVC é uma das principais causas de incapacidade, com muitas pessoas sobrevivendo à doença, mas enfrentando sequelas que podem comprometer seriamente a qualidade de vida.

Mas por que o AVC tem um impacto tão devastador? A resposta está nos fatores de risco de envolvimento. Condições como hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo e tabagismo aumentam significativamente as chances de alguém sofrer um AVC. O envelhecimento natural do corpo também contribui, já que, com o tempo, os vasos sanguíneos perdem parte de sua elasticidade, o que favorece a formação de coágulos ou rupturas.

Prevenir o AVC envolve cuidar do corpo e da mente ao longo da vida. Pequenas mudanças de hábitos, como a redução do consumo de sal, a prática de exercícios e a atenção ao controle do estresse, podem fazer uma grande diferença. Monitorar a pressão arterial e o nível de colesterol regularmente também é fundamental, especialmente para pessoas com histórico de doenças cardiovasculares. Além disso, fique atento aos primeiros sinais de um possível AVC, como perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade na fala ou desorientação, isso pode salvar vidas.

Quando o AVC ocorre, o tempo é um fator determinante para o sucesso do tratamento. Existem hoje terapias que podem reduzir os danos, desde que aplicadas nas primeiras horas após o início dos sintomas. A reabilitação também desempenha um papel essencial no processo de recuperação, ajudando o paciente a retomar suas funções e a melhorar a qualidade de vida.